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Três pessoas em um carro. Destino: Areia Branca. Por quais caminhos? Aqueles que levam e trazem. Com pressa ou sem pressa? Sem pressa. Sobrará viagem no final do tempo, com certeza. Dispomos de três dias, mas pode haver prorrogação. 

Não precisamos seguir sempre em frente. Podemos ir para um lado ou para o outro, retornar e seguir novamente. Nos perdermos para que possamos nos achar. A viagem não foi feita na sequência das fotos. Apenas lembranças fotográficas, não marcas no mapa. Ao final, livres para curtir Areia Branca com a marca do descompromisso.

Em Caicó, jantar com Pe. Técio (de branco), educador de respeito.

Neste local, em Serra Negra do Norte, junto à entrada do cemitério, homenagens e despedidas ao ente querido que se vai.

Antes, um giro pela cidade, onde vislumbramos esse belo coreto.

Aqui, a visão quase surreal da entrada de Carnaúba dos Dantas. Uma festa antes de chegarmos ao Castelo Di Bivar, logo à frente.

Uma lembrança de Jardim de Piranhas, com sua igreja em frente à praça.

No Passárgada, com o papo elegante de Toinho Tavernard. 

Aqui, visita a uma família amiga no final da Rua da Frente, pros lados da antiga usina de luz, com direito a um papo gostoso, com enfoque cultural, e um cafezinho.

EvaldOOliveira

Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do RN

Iniciando nossa romaria/peregrinação 2018, saímos de Natal com destino a Areia Branca, onde assistiríamos à Festa de Nossa Senhora dos Navegantes. Por absoluta satisfação afetiva, nos dirigimos a Caicó, onde passamos uma noite. No dia seguinte deixávamos a capital do Seridó para trás, pois Martins seria nosso próximo destino. Dali, seguiríamos para Areia Branca, passando pela costela mindinho de Pau dos Ferros e chegando a Mossoró, onde comeríamos uma tapioca no mercado público.

Porém, na saída, uma decisão colegiada: passar por Jardim de Piranhas, a cidade do Prof. Laércio, que nos acompanhava nessa aventura. Visitados os pontos mais importantes, seguimos para Martins.

Não caminháramos mais que cinco quilômetros, uma pequena mudança no rumo  da nossa viagem. Seguimos para Serra Negra do Norte, pois estávamos próximos e apenas um de nós conhecia aquela cidade. Confesso que não esperava nada de especial naquele enclave na pontinha da pata dianteira do nosso paquiderme norte-riograndense, sua excelência o mapa.

A cidade, porém, surpreenderia a todos, pela limpeza de suas ruas e pelo bom nível cultural do seu povo. Ali, o desemprego passou longe. Durante o almoço, soubemos estar em Serra Negra do Norte uma das maiores produções de bonés do Brasil, com exportações para diversos países. Uma senhora, tomada pela empolgação, afirmou que o povo não aceita esmolas do governo, tipo Bolsa Família, programa dispensável onde há emprego e renda.

No centro da pracinha recheada de áreas verdes e cercada de casas antigas e bem conservadas, um belíssimo coreto nos dava as boas vindas de um povo educado e hospitaleiro.

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A vontade era ficar ao menos um dia ali, mas Areia Branca nos esperava, Martins como primeira parada. O toque de um telefone, no entanto, modificaria nossos planos. Um compromisso do Prof. Laércio no dia seguinte, junto ao Conselho Estadual de Educação, de onde é presidente, nos fez retornar a Natal, onde à noite chegaríamos em paz.

Areia Branca, para mim, somente em 2019.

Se vivo estiver.

EvaldOOliveira

Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do RN

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